Pular para o conteúdo principal

O ser humano e o meio ambiente

Os polímeros e o meio ambiente.

A modernização das embalagens para produtos industrializados passou a apresentar riscos ao meio ambiente. A partir da década de 1960 começaram os problemas: antes dessa época as embalagens utilizadas para sólidos eram papéis e papelão, e para os líquidos eram as latas e vidros. Com a revolução das embalagens, surgiram as embalagens plásticas que são derivadas de polímeros, essas são mais usadas devido às vantagens que apresentam.
Os plásticos feitos de polímeros artificiais apresentam várias vantagens no que diz respeito à durabilidade, resistência e baixo custo de produção. Eles são praticamente inertes, impermeáveis, podem ser moldados a baixas temperaturas e são flexíveis e rijos o bastante a ponto de resistirem a impactos.
Essas e outras características apresentadas pelos plásticos fizeram com que a sua produção e seu uso, principalmente em embalagens, se tornassem generalizados e cada vez mais crescentes. Em nossa sociedade é impossível pensar em um único dia em que não tenhamos contato com produtos que contenham polímeros.

Entretanto, se por esse lado os polímeros se mostram vantajosos, quando se trata de seu descarte eles apresentam enormes desvantagens. Dentre elas, a pior é que a grande maioria dos plásticos não é biodegradável, isto é, eles não são decompostos por microrganismos, como fungos e bactérias. Isso significa que mesmo depois de jogados fora, os plásticos continuam por muitos e muitos anos conservando suas propriedades físicas e, dessa forma, continuam poluindo o ambiente e aumentando a quantidade de lixo.

Mais o que são os Polímeros?

Polímeros são materiais de origem natural, artificial (polímeros naturais modificados) ou sintética, de natureza orgânica ou inorgânica. Geralmente de natureza orgânica, pois são formados por carbono e hidrogênio.

Os aterros sanitários. "A Poluição e descarte consciente". 

Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais.
Geralmente, eles são cercados de áreas verdes ou vegetação nativa. Em São Paulo, para evitar o despejo de lixo clandestino, o aterro deve possuir ao redor 50 metros de largura com vegetação nativa.Primeiramente, faz-se um grande buraco que não deve ultrapassar dois metros de distância do lençol freático e posteriormente, coloca-se uma manta de polietileno e uma camada de pedras pequenas, por onde passarão os líquidos e gases liberados pelo lixo.Além disso, são instaladas calhas de concreto e tubos verticais por onde sobem os gases, donde alguns são recolhidos e outros liberados na atmosfera.

Vantagens e Desvantagens

Vantagens

  • Menor impacto ambiental;
  • Redução da liberação de metano na atmosfera;
  • Conversão dos gases em fontes de energias renováveis;
  • Geração de energia com motores a gás.

Desvantagens

  • Construção que exige grandes extensões de terras;
  • Impactos ambientais: poluição do meio ambiente como vazamentos de líquidos e gases; contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos; riscos aos animais selvagens;
  • Limite de quantidade de camadas de lixo;
  • Presença de ratos, moscas e transmissão de doenças;
  • Alto custo econômico na implantação e na manutenção.
Os aterros sanitários são espaços destinados ao despejo do lixo que por sua vez, passam por um tratamento e posteriormente são cobertos com camadas de areia a fim de evitar odores, incêndios e a proliferação dos animais transmissores de doenças.Mesmo com esses cuidados, o aterro sanitário pode ocasionar muito problemas ambientais. No entanto, ele é um a alternativa mais sustentável que o lixão ou os aterros controlados, por isso a disposição de resíduos sólidos orgânicos em aterros sanitários cuidados  adicionais na concepção do projeto, assim como na manutenção e operação de um aterro sanitário. No processo de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes, o que leva um projeto de aterro sanitário a exigir cuidados como impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Compostos Halogenados DERIVADOS HALOGENADOS (ou hidrocarbonetos halogenados): são compostos orgânicos provenientes dos hidrocarbonetos por substituição de um ou mais átomos de Hidrogênio de um hidrocarboneto  por átomos de Halogênios. (Halogênios nome dado aos elementos químicos Flúor, Cloro, Bromo e  Iodo).    O clorobenzeno, obtido por meio de uma reação de halogenação, é usado na fabricação de pesticidas, como o DDT, que combate a malária PRINCIPAIS MÉTODOS DE OBTENÇÃO DOS HALETOS Halogenação de alcanos           A halogenação de um alcano se dá por substituição de um átomo de hidrogênio por um halogênio, resultando em um haleto de alquila.   Halidrificação de alcenos           O HCl, o HBr e o HI transformam os alcenos nos correspondentes haletos de alquila. A reação consiste em fazer passar o haleto de hidrogêni...

Período de meia-vida

Meia-vida , também conhecida como  período de semidesintegração , é o tempo necessário para que metade do número de átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra desintegre-se. → Desintegrações A  desintegração  não está relacionada com a extinção do átomo, ou seja, o átomo não deixa de existir. Na verdade, o que ocorre é o decaimento natural que o átomo sofre. No  decaimento , o átomo (X), ao  emitir radiação alfa  e  beta , transforma-se automaticamente em um novo elemento químico (Y), o que ocorre incessantemente até que o átomo deixe de ser radioativo (átomo estável). Se o átomo Y formado no decaimento for radioativo, novas radiações alfa e beta serão emitidas do núcleo desse átomo.   Quando se chega à meia-vida de um material, sabemos que metade dos átomos que existiam na amostra tornou-se estável. → Meia-vida dos isótopos Cada  isótopo radioativo  apresenta uma meia-vida diferente. Essa meia-vida pode ser expres...

Séries e grupos radioativos

Série (ou família) de desintegração radioativa natural  é o conjunto de elementos com núcleos instáveis, que segue uma sequência ordenada de desintegrações espontâneas, isto é, emitem partículas alfa e beta, até que se origine um núcleo estável de chumbo. Isso significa que todos os isótopos radioativos naturais que se desintegram espontaneamente na natureza são provenientes de três elementos radioativos, que são:  tório 232 ( 90 232 Th), urânio 238 ( 92 238 U), urânio 235 ( 92 235 U).  A série do urânio 235 é denominada  série do actínio,  porque antigamente acreditava-se que o primeiro elemento dessa família fosse o actínio.  Cada elemento desses emite uma partícula alfa ( 2 4 α), transformando-se em outro elemento radioativo, que, em seguida, emite também uma partícula alfa ( 2 4 α) ou beta ( -1 0 β), originando outro elemento radioativo; e assim sucessivamente, até que a série termine em um isótopo  estável do elemento chumbo (Pb). O primeiro e...